sábado, 17 de setembro de 2011

FUGAS

Por mais que na vida se fuja do que nos assusta, seremos sempre fruto das nossas atitudes, da forma como encaramos cada obstáculo k aparece a cada passo... por isso muitas vezes nos refugiamos no nosso cantinho, a observar a água e a pensar se somos o k está na nossa sombras ou se, por acaso existe algo para além dela...

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

DARK SIDE OF SOUL

Em oposição a muitas supostas verdades, desenho num estrado aquilo que parece ser a minha monumental incongruência.
Delirante por conseguir exprimir o que não sei dizer, vibro e balanceio como que suspenso numa harpa enferrujada e que pouco tem de belo...
Toco notas musicalmente monótonas, arrepiantes para quem não as consegue entender, mas que a mim têm o doce sabor dos sentimento, das recordações...
Julgo-me perdido e cansado de infrutuosamente tentar controlar a minha salutar demência, tento a todo o custo camuflá-la sob a forma de "diferença", mas quantas vezes sem sucesso pois nem a mim mesmo consigo enganar... de que me adianta dizer estou bem se... por dentro me corroi a ânsia de algo que nesm sequer consigo explicar... meço as consequências desta tirania alegre e entrego-me ao esplendor da loucura... chamem-lhe o que quiserem...
Vagueio atordoado, com passos sombrios que não são meus e piso o pronuncio de outrem sem querer, peço desculpa e continuo...
Para onde?
Porque ?
Para que?
Não sei...
Mas continuo...
consciente da diferença que é ser diferente perante os outros, consciente de ser o que sou e como sou...

JURO QUE TENTEI...

mesmo que eu queira que eu possa que eu saiba que eu sinta refugio-me na terra dos deuses há sempre momentos de fraqueza subo zonzo pela casa procuro tarefas usando o manto da disciplina guardo o teu encanto bem longe no oceano esqueço o fogo brando do coração que me avisa se escuto fica bem e então sim eu fico bem ouço a voz que vem de dentro sossega o espaço qual mestre espero que o tempo se apresse e tu chegues será que ainda me conheces será que sabes que morro por ti que a paisagem se apaga que um dia a voz se cala que nada me entusiasma sem ti a meu lado será que sabes que não sei matar as saudades juro que tentei juro que percorri mil caminhos eu sei à procura de ti... palavras para quê? O amor é algo que se constrói jamais se compra simplesmente se conquista a cada passo lado a lado de forma intemporal sentindo o momento sonhar
...o vento nas árvores faz-nos lembrar que estamos vivos e liberta-nos para uma vida que nem sempre nos sorri como desejamos... um susurro de liberdade que nos abraça sem nos tocar mas que sentimos e nos agrada...